sexta-feira, 28 de junho de 2013

O caminho.

230km, temperatura máxima prevista de 31º à sombra.

Deve chegar ...
Parece conversa repetida, mas acho que é o desafio mais longo em que me envolvi até ao momento, desta feita em pequeno grupo. 
Espero mesmo que todos cheguemos ao fim em boas condições, mas se alguém tiver que abandonar, espero que não seja eu :D

terça-feira, 25 de junho de 2013

Mais uma voltinha ....

Mais uma voltinha para ganhar km's.

Cada vez me sinto mais confiante e confortável na bicicleta, começo-me a recordar das coisas !
Até já consegui tirar o rabo do selim para ajudar nalgumas subidas.

Depois da questão da corrente, queria dar uma volta a ver se a minha reparação aguentava e como tinha ficado de afinação. Desta vez levei ferramentas para alguma coisa que fosse preciso ajustar pelo caminho.

Muito melhor, menos ruído, menos perdas mecânicas, tudo a rolar muito melhor, nada como dedicar alguma atenção aos pormenores mecânicos !
Admito que estava com algum receio, visto que a bicicleta tinha sido preparada por um profissional ... Mas já há algum tempo, e as afinações são precisas com frequência.
Além disso, já diziam os antigos, se queres alguma coisa bem feita, fá-la tu mesmo.


Hoje estava menos vento, ainda assim experimentei uma alternativa à N13, tem mais sobe e desce, mas pode ser um passeio interessante, parece ter menos transito e um pouco mais abrigada do vento.

O final de tarde estava excelente, pouco trânsito, temperatura quentinha, e a bicicleta a rolar bem, e até ver sem problemas.


Entretanto recebi os autocolantes prozões, mas não coloquei para não ficar tarde, próxima vez já mostro como fica.

Aqui fica a voltinha, ainda deu para rolar bem. Média de 27km/h, o que para mim é muito bom !!!


domingo, 23 de junho de 2013

Continuação do regresso e o mistério do pino escorregadio.

Continuando o regresso, mais uns km's pela N13 em jeito tranquilo. Desta vez AINDA com mais vento...
Estou a ver que facilmente a coisa se pode complicar caso o vento decida acompanhar-nos...

Em relação ao treino do dia, para abrir apetite para as sardinhas, começou benzinho, com o vento a estorvar um bocado, mas pronto, faz parte.
Ao passar Vila do Conde e a Póvoa um trânsito infernal ... Ainda tentei um desvio, mas só ganhei ter que passar por paralelos e quase perder-me.

Aqui o percalço, ao passar uma rotunda, aceleração rápida para me desviar dos carros e afins prendeu-me a pedaleira, tipo, bloqueou mesmo... ups ! Pedala para trás, para a frente, e lá se resolveu ... ok ... episódio estranho ....
Passado não muito tempo, ao mudar de velocidade, torna a prender ... agora sem susto ... encosto, espreito, e ... parece estar tudo bem ... estranho.

À terceira foi de vez, já com alguns ruídos a sair da corrente, tornou a prender, agora percebo porquê ! Um dos pinos soltou-se !!! O que fazia a corrente prender em algumas velocidades.


Já me tinha acontecido partir correntes, mas pinos a sair é novidade, e esta tinha sido instalada por um profissional daqueles à séria, portanto sei que não foi asneira minha no bricolage...
Bem, pensando melhor, se o pino saísse completamente, eu ia achar só que partiu, e nem sabia como nem porquê ...
Tentei reparar na beira da estrada, mas não tinha ferramentas ... afinal tudo estava a funcionar bem e era uma volta tranquila, achava eu (agora acho que nunca mais saio de casa sem aquilo...).
Pondero chamar o carro vassoura, mas atravessar aquele trânsito todo ...
Bem, tentei prender o melhor que consegui com as mãos, e seguir sempre na roda pedaleira de fora, assim o pino não prendia em nada.
Basicamente escolher uma mudança e ir assim até casa (ou o mais perto que conseguisse), ao virar para trás, desapareceu o vento de frente, o que ajuda e de que maneira.
Cada vez que olhava para baixo via aquele pino torto a passar e só pensava quando mais iria aguentar ... Mas a verdade é que chegou até casa !


Já com a ferramenta, tentei tornar a prender o pino, e pareceu-me que fixou bem (pelo menos tive que fazer força para ele entrar e fez o click habitual) mas continuo sem saber como nem porquê que ele saiu, mas ao menos já tenho corrente nova a postos caso o mistério decida voltar a atacar.





Já que estava às compras para a corrente, aproveitei para acrescentar um porta-bidões e duplicar assim a capacidade do depósito !


Não é para me gabar, mas até ficou bem bonito :)

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O regresso da bicicleta !

Hoje foi dia de voltar à estrada em duas rodas.
Quis aproveitar que estava sol, coisa rara nos últimos tempos, para ver se ainda sei andar de bicicleta, e começar a afinar equipamento e pormenores para a peregrinação.

De manhã tinha ido correr (treino rápido 9k, com direito a recorde de média 14.1 km/h wohooo) mas achei que ainda tinha pernas para umas voltinhas tranquilas para afinação do material.

Encher pneus, centrar rodas, colocar o conta-quilometros, experimentar as sapatilhas, ver se os encaixes estão na posição correcta... tudo ok, bora lá !



Começa e ... o conta-quilometros está todo desconfigurado, já não me lembrava que tinha feito um update qualquer ao bixo, e estava com as definições de fábrica, e não com a informação como estava habituado...
Batimentos cardíacos, espero que os esteja a registar, porque não os vejo em lado nenhum.


Bem, ao menos o relógio acertou pelo GPS, portanto sei que horas são, siga !

As pernas funcionam, ainda me consigo equilibrar, está a correr bem !
Chego à N13 e está uma ventania daquelas tipo... sei lá... dia de praia na póvoa, uma nortada descomunal, que fazia com que mesmo as descidas custassem ...
Ao menos no regresso tenho o vento pelas costas, era o pensamento que me animava.

Na bicicleta já era normal eu demorar bastante tempo a aquecer, hoje não foi excepção, juntando a isso o desgaste da corrida matinal, afinal não tinha tantas pernas quanto pensei... mas para um ritmo tranquilo ia chegando.
Mudanças tudo ok, posição ok, sapatilhas novas, confirma-se o que diz no papel, ao fim de meia hora o couro italiano (mariquisses ...) toma a forma do pé, e necessitaria de ajuste, ao menos confirma-se que são largas, não me devem dar problemas ! Até devo precisar de umas meias mais grossinhas.
(Também se confirma que as palmilhas são uma bosta, como diziam as opiniões de pessoal na net).



Bem, se as descidas custavam com o vento, as subidinhas, ai jasus ... no meio disto "PLIP" volta automática.
Voltas automáticas a cada 8.05km ... 8.05 ???? Que raio de pre-definição é esta ???
Depois pensei ... em milhas deve fazer sentido, parece que dá 5 :D

Pronto, o plano era fazer aí uns 20km, chegar ainda com luz a casa, portanto, primeira rotunda depois de passar a marca dos 10k, dar a voltinha completa.

O caminho inverso correu bem melhor, o vento não ficou bem pelas costas, que estava meio de lado, mas ao menos não estorvava, portanto... andamento !!

1/10 do caminho para Santiago concluído, média ligeiramente abaixo dos 25 km/h ...
Só falta aguentar o ritmo outras 9 partes...

Quando descarreguei o treino, vi que de batimentos estava bem, era mesmo só desgaste das pernas, portanto no fim de semana vou tentar fazer outro treino a ver que tal se portam as pernas.
Vi também que a precisão do GPS de bicicleta é a léguas dos reloginhos de corrida, e ainda regista a altitude barométrica, temperatura, e toda a informação de cadência e potência (se eu tivesse colocado o sensor que está na bicicleta que tenho montada no rolo de treino).

Em relação ao equipamento, nada a apontar ! Não tenho desculpas.

 

Inov-8 Raceshell 220

A procura por um impermeável de corrida decente já era algo longa... E digamos que esta primavera molhada ajudou a intensificar a procura.

Até ao momento tinha feito duas tentativas, um da Decathlon que apesar de ser respirável, não é de todo impermeável, ou seja, até se aguenta num chuvisco, mas mais que isso fica encharcado, e um da Sportzone que é de facto impermeável, mas parece que vamos com um saco plástico vestido, portanto fico mais molhado com a transpiração do que se fosse a correr sem ele ...
(Tenho um casaco de corrida da Salomon que é bastante confortável, mas é apenas corta-vento, nem tenta ser impermeável, embora ainda assim seja melhor que o Kalenji...)

No meio das procuras encontrei o que parece ser o santo graal dos casacos de corrida !


Coincidência ou não, também é da Inov-8, o cuidado no desenvolvimento e alta qualidade de materiais e acabamentos dos produtos desta pequena empresa britânica agrada-me.

Quanto ao casaco, simplesmente funciona !
É completamente impermeável (20.000 coisos), e na prática a água escorre por ele fora, não encharca e já experimentei quando estava a cair à séria !!
É muito leve, não se assa lá dentro, mas também não tive frio ...

Na terminação das mangas tem uma espécie de luvas para prender os polegares para as mangas não subirem (também se pode usar na bicicleta !)

O carapuço ... bem ... é um carapuço, funciona melhor se levarmos um boné ou algo com pala por baixo, senão a visão fica obstruída.

Como feature, dobra-se no seu próprio bolso, e a bolsinha resultante tem uns elásticos para se poder levar à cintura.

Leva o carimbo de altamente recomendado !

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Inov8 road-x 233

Fiquei eu tão maravilhado com as Roclite 295 que levei à Geira, que como estava a reformar 2 pares de Asics fui procurar o que inov-8 oferece para uso em estrada.

Dei de caras com as Road-X 233, anunciadas como "racing flats" para longas distância, drop ao estimo minimalista de 6mm, e a forma do pézinho que os meus pés tanto gostam, com espaço para os dedos e sem terminar em "torpedo" como na maioria das marcas.




A sola tem uns relevos estranhos, com uma parte em borracha transparente a mostrar a "fascia band" que é marca registada da inov8, e também usada nas Roclite que tanto gostei.

http://www.inov-8.com/new/global/Product-View-RoadX-233-Silver-Lime.html

Até ao momento usei-as em alguns treinos 5k, 9k rapido, Urban-night trail (15k de escadas e paralelos), 17k.

A minha opinião é que são excelentes, mas requerem alguma preparação.



No Urban Trail quase que me arrependi um pouco, pois com o impacto a descer escadas, e todo o trajecto em pedra e paralelos, senti-os bem nos pés devido à sola fina e amortecimento reduzido (o amortecimento das road-x resume-se ao da palminha, a sola é borracha, não tem "gel" nem "espuma" nem "wave" nem nada disso).

Além do amortecimento mínimo, o drop de 6mm faz com que tenhamos uma passada mais natural, e com mais sensibilidade da mesma, acho excelentes para nos obrigar a ter uma técnica mais apurada.

Em resumo, forma natural a seguir o formato do pé, que dão na minha opinião um calçar muito ajustado e confortável, sola com aderência quase comparável a uns pés de gato, muito boa flexibilidade, leves, e a promover a passada neutra.
Ideias para treinos mais rápidos, para fortalecimento de gémeos e melhorar técnica.
Para os mais aptos parecem-me boa escolha para usar em provas.


Mais importante que isso tudo, o símbolo da marca é um pé, para usar nos pés, e estavam com 60% de desconto !

sábado, 15 de junho de 2013

Caminho para Santiago

O tempo parece melhorar, e com isto começa a época das peregrinações.

Isto é algo que já vinha de há algum tempo, de um dia ir a pedalar até Santiago de Compostela.

Fruto das vidas e preferências de cada um, lá se conseguiu reunir um grupo que para já parece estar motivado a fazer a viagem de seguida, parando apenas para abastecer.

O plano é concluir os cerca de 232km entre o nascer e o pôr do sol do mesmo dia, que será um sábado, encontrando-nos lá com as MQT's de cada um.
Desta maneira podemos aproveitar o domingo para passear um pouco por lá (empenados) e depois fazer o regresso.

Não faço a menor ideia se tenho preparação suficiente para isto, visto que tenho andado pouco de bicicleta, mas não sei porquê (confiança ou só inconsciência) acho que será tranquilito.


Caso não seja possível chegar ao destino, ao cair do sol chamamos o carro vassoura, e numa próxima tentamos melhorar a marca.


A data prevista para a saída é 29 de Junho 06:00 AM, e a entrada é livre, ou seja, quem nos quiser acompanhar é só dizer algo !

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Cenas dos próximos capítulos

Esta ultima semana andei um pouco engripado, por isso os treinos foram menos, e a recuperação mais lenta, o que deixa sempre alguma sensação de desânimo.

Tentei combater isso alinhando o plano de treino, e desenhar um calendário de provas e objectivos para o resto do ano.

Como é mais ou menos publico, se há coisa que me desagrada são desculpas esfarrapadas, síndrome do coitadinho, do mentiroso compulsivo, e de começar com justificações parvas para a eventualidade de fracassar.
Eu tento preparar-me da melhor maneira para todas provas e desafios e dou o litro por isso. Se estiver mal preparado é culpa minha e há que melhorar, não gabar-me por isso.
Se falhar nalgum objectivo, há que aprender com isso e melhorar.
Falhar até pode ser bom sinal, é sinal que os objectivos são ambiciosos, e há sempre algo a aprender quando se falha, quando se é bem sucedido há a comemorar, mas não a aprender.
Posto isto, se é algo que me me desagrada, em auto-análise penso ... porque não colocar objectivos a nível de velocidade ?

É algo em que tenho muito a melhorar, e ajudaria muito nas provas mais longas, quer pelo aumento de conforto a velocidades mais baixas, como a reduzir o tempo em prova, que por si só também é desgastante.

É arriscado, é muito fácil falhar um objectivo de tempo, e gera cuidados acrescidos com lesões, que
isto de correr à maluca geralmente acaba mal, mas tudo junto até parece formar algo interessante.
Em relação a lesões, tenho andado a aprender a ser auto-fisioterapeuta e maneiras de prevenir problemas.



Chegando à parte que interessa, o que há a almejar até ao fim do ano:

1 - Maia -> Santiago de Compostela non-stop (excepção para abastecimentos) bicicleta.
2 - Terminar o ano com 4 ULTRA-maratonas concluídas.
3 - Maratona em menos de 3h45.
4 - Meia-Maratona em menos de 1h45
5 - Repetir o desafio "S.Silvestres" tentando realizar mais umas quantas consecutivas.


Alguns pensamentos :

1 - Não tenho andado muito de bicicleta, mas acredito que sou capaz, se não chegar, tomo nota de até onde cheguei e há tentar melhorar !


2 - O Ultra-trilhos do Paleozoico e Ultra-Trail da Geira Romana já estão, falta o Ultra-Trail Nocturno da Lagoa de Óbidos, e talvez o UTAM para fechar em grande.
De qualquer maneira em 2012 completei 2 maratonas, mesmo fechando 2013 "só" com 2 ULTRA, já é evolução.

3 - Ano passado o tempo a atingir eram as 4h, algo que não consegui. Mesmo assim, vou tentar ser ambicioso.

4 - Isto faz parte do treino para o objectivo 3, portanto, fica escrito só porque sim...
Há também a referir que vou tentar fazer 3 meias-maratonas em semanas quase consecutivas (Porto, Guimarães e Ovar), portanto oportunidades não vão faltar para este tempo !

5 - Isto depende sempre dos calendários das provas e de como estão as pernas nesta altura, mas S. Silvestres são sempre corridas clássicas.

Visto que estou a elevar a fasquia, a intensidade de dedicação de todos os treinos terá de ser elevada, portanto tenho andado a treinar o "olhar assassino" em todos os treinos (Menos nos de recuperação, ou em aulas de grupo).
De qualquer maneira, para obter resultados que nunca obtive, tenho que treinar como nunca treinei e sair da bolha do conforto.

sábado, 1 de junho de 2013

Porto Night Trail

A causa era nobre, um free running organizado pelo movimento CORRER PARA CRIANÇAS e o LABORATÓRIO DO TRAIL que contou com 220 atletas.
Foi uma excelente forma de terminar o mês de maio, mês do coração e entramos em junho em que no primeiro dia se comemora o dia da criança. Foram angariados 573,81 €

 A ideia era simples, juntar gente para um treino em grupo em jeito de urban trail. O percurso escolhido contava com cerca de 15km, 1475m DA e mais de 2000 degraus !!

Juntou-se um grupo grande de gente, com luzes na cabeça, uns mais de trail, outros mais de estrada, e a ritmo de treino tranquilo (mais tranquilo para uns do que para outros) todos juntos completamos o percurso. Algumas escapatórias foram pensadas ao km4, 8 e 13 onde passamos perto da chegada, de modo a permitir o abandono a quem assim o desejasse.

Em resumo foi um free running muito bonito, muito bem organizado, com lindas vistas nocturnas e passagem por algumas zonas do porto que não me atreveria sozinho.
Muitas escadas, paralelos e empedrado quer a subir quer a descer, o que dá um bom treino para a planta dos pés.

Aqui ficam algumas fotos, cortesia do Tiago Borges que não hesita em acompanhar, desde que a ideia tenha alguma maluqueira. Se há coisa que este tipo de malucos são, é de confiança !













O GPS não gosta muito de ruas estreitíssimas, escadas e pedra, mas fica aqui o track possível.