sexta-feira, 30 de maio de 2014

Free Xmas trail

Como o Natal é quando um homem quiser, a apresentação do Xmas trail 2014 foi feita num trail nocturno em Maio...

Muitas caras conhecidas, boa disposição e o percurso para grátis, estava bem assinalado !!! (excepção para um pequeno troço onde demos umas voltinhas, mas que até foi bom para unir o grupo).

Alguns trilhos repetidos, outros novos, mas foi um bom treino/convívio e um excelente cartão de visita para o edição do Xmas trail deste ano.

Algumas notas :
1 - Estreei as palmilhas da SOLE, muito conforto !

2 - Não acreditar no que diz o frontal sobre a carga das pilhas, dizia "verde", mas rapidamente se acabaram !!! A minha sorte foi o Tiago ter um frontal extra :)

 3 - Levar toalha sem levar roupa seca não dá... Não me posso esquecer destas coisas, senão é gripe pela certa.




domingo, 25 de maio de 2014

Treino de Subidas...

Com o aproximar do Gerês Granfondo, tenho tentado treinar mais a bicicleta e as subidas.

Por este motivo ou aquele não tenho treinado muito, mas quando consigo tem sido em qualidade !

Desta feita fui fazer uma volta aqui pelas subidas mais conhecidas da zona, passando por :

1- S. Miguel o Anjo (para aquecer)
2- Serra da Agrela (está já custou)
3- Assunção (mais uma vez)
4- Serra da Agrela (vamos lá repetir)

Além do treino, comecei a fazer eu próprio a manutenção e afinação da bicicleta.
Deu algum trabalho, e tive que ver muitos videos no youtube e perder algum tempo, mas sinto-me mais confiante agora que conheço melhor a máquina, e mais preparado caso surja algum imprevisto pelo caminho.


O treino foi realizado a um esforço moderado, pois não sabia bem como ia reagir a tanta subida...

A resposta é que não reagi muito bem, fruto também de ter descurado a estratégia de abastecimento, o que me deu uma valente tareia no alto da Assunção.

Noto bem que estou mais pesadito que noutras aventuras de bicicleta, e que sou um forte candidato ao primeiro lugar a contar do fim no Gerês Granfondo, espero conseguir dar o meu melhor.



domingo, 18 de maio de 2014

Geira Romana - Corrida da Geira

Hoje foi dia de Ultra-Trail da Geira Romana.
No ano passado tinha feito a Ultra, este ano fui à versão mais curta, a chamada "Corrida da Geira".

A partida foi dada pelo imperador Julius Cesar, acompanhado pelo legionário Moutinho.

O meu objectivo para a prova, visto que era mais curta, era de fazer 2h30, o que ano passado teria chegado para ficar exactamente a meio da tabela.

A prova é muito bonita e rápida, é possível correr quase em todo o percurso.

Levei apenas uma garrafa de água na mão, pois a  organização providencia muitos abastecimentos. Ainda assim como estava um dia bem quente (o relógio registou 31º) a garrafa deu muito jeito!

Fora isso, a escolha de calçado recai mais uma vez nas XT-6 Slab.  Cumpriram bem, boa aderência, sem problemas mesmo no km final dentro do rio.
Entraram umas pedrinhas que incomodaram um bocado, maspronto, quase que isso faz parte.

Resultado : 2h31 !! (2h22 em movimento).
Se tivermos em conta, que no rio tive algumas dificuldades em ultrapassar um magote de atletas menos confortáveis dentro de água, e que houve uma pequena falha de marcação no percurso que nos obrigou a voltar para trás, penso que o objectivo 2h30 foi mais que conseguido.

Sinto-me orgulhoso.
Fotos do Miro Cerqueira.





domingo, 11 de maio de 2014

II Raid BTT Terras da Maia

Hoje foi dia de BTT !
Uma prova organizada pelo grupo local "Caça Mouros".

Prova muito gira, bem organizada, a distância bem medida, muito bem sinalizada e ainda com direito a medalha.


 Abastecimento bem recheado com Bolas de Berlim (bem boas! comi duas :D), Panikes de chocolate (podiam ter mais chocolate...), sandes de marmelada, mais uns bolos, sumos, fruta ...


É impressionante a qualidade dos trilhos que temos aqui no nosso quintal, e a maioria deles desconhecidos para mim.



Parti um raio ao km 2, ainda antes de entrar no monte ...
Não faço ideia porquê (se calhar ganhei peso :D), mas com ajuda acabei de o partir para não ficar ali a bater nos outros, e devia estar a mais, que não fez falta até final...

Com isto ficamos bastante para trás (últimos), o que nos fez ter que trabalhar para recuperar algumas posições e apanhar engarrafamentos nas partes mais técnicas, mas com todos os participantes cheios de boa disposição, foi uma manhã muito agradável, que me fez lembrar o quanto eu gosto de andar de bicicleta, e várias vezes pensei, se calhar podia ter ido para a prova maior, tamanha era a diversão.

Durante a prova fui em amena conversa com outros atletas, um deles, vir a descobrir que é quase vizinho, quando viemos a pedalar até casa depois da prova.

No final da manhã 2h37 a pedalar, mais uns tempinhos a comer e em engarramentos, dá quase 3 horas de diversão,chegando a casa ainda a horas de almoçar.




sábado, 10 de maio de 2014

1º Trail Varzim Lazer

Infelizmente não vou poder participar, visto que a data coincide com a de outra prova, mas mesmo assim não resisti a ir lá dar uma perninha e espreitar os trilhos que estão a ser preparados para os atletas de amanhã !

Boa sorte a todos, e não se percam que o percurso está muito bem marcado !!!


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Salomon SLAB XT-6 - opinião

Uma das coisas que gosto fazer no blog (além de servir como o meu diário pessoal para coisas relacionadas com o desporto, e não só) é de deixar a minha opinião sobre alguns produtos que vou experimentando.

Até para uso próprio, para me lembrar do que gostei e não gostei, na altura de renovar os brinquedos.

Desta feita a "review" é das sapatilhas Salomon XT-6.


As XT-6 estão disponíveis em duas versões as chamadas "Racing" e "Softground".

A diferença para além de inverter o padrão de cores, é que as softground (à direita) têm tacos mais pronunciados no piso, e o upper tem uma camada repelente de água, mais indicadas para uso em tempo frio, e onde o piso será de neve, lama, terra solta.
Em pisos duros não são muito recomendáveis, e em paralelos molhados são bastante escorregadias.
Colocando-as no terreno delas, são fantásticas !

Em relação às "Racing" (que usei recentemente no Marão), tenho a dizer que são de longe as melhores sapatilhas que experimentei !
São muito confortáveis, o amortecimento é fantástico, do ponto de vista em que é suficiente para distâncias grandes, mas não é demasiado ! Não sentimos impacto, nem dores ao calcar algumas pedras pontiagudas, e ainda assim temos um excelente feedback do chão, que nos permite ter uma passada mais natural, e conseguir sentir os trilhos mais técnicos, dando uma grande sensação de confiança nas descidas mais complicadas.
Apesar de se sentirem flexíveis,  e darem bom feedback, têm uma espécie de chassis, que ajuda na estabilidade, e previne um pouco a torcer os pés, o que no meu caso tem sido grande ajuda.

A sola agarrou-se a tudo o que encontrou, sem surpresas ou sobressaltos.
Para já estou rendido, há quem questione a sua durabilidade, vamos a ver...

No entanto, embora eu adore as sapatilhas, em ambas as versões há algo que detesto !
Há um grave problema com as palmilhas...

O suporte para o calcanhar, e conforto das Ortholite é bom ... até bastante acima da média, mas ...

Apesar dos furinhos, a parte amarela parece feita de espuma de esfregão da louça !
Ou seja, quando estão molhadas (por atravessar um rio, como é frequente e normal em 99% das provas de trail) absorvem a água quase toda do rio... Se toda a gente fosse com palminhas destas às provas, nem precisamos de barragens...
No Marão atravessamos o rio no inicio (aí ao km 15 ou assim) e apesar da temperatura alta, aos 40km's ainda ouvia pffffxxxxttttttt pfffxxxxxttttttt a cada passo !

Isto causa dois problemas enormes... nas descidas o esfregão molhado encorrilha-se todo e encaracola-se para a frente das sapatilhas, o que causa umas dores horríveis, e obriga a parar para esticar a palmilha !
O segundo problema, é que andar tanto tempo com os pés molhados, eles enrugam e... BOLHAS !

Terminei o Marão com uma bolha tamanho 42 em cada pé !Por motivos de ser nojento, não ponho fotos reais dos pés... Mas era algo assim...



Fazendo uma pesquisa breve na internet, dei por caras com mais pessoas com o mesmo relato e problema, com as palmilhas molhadas a descer é um pesadelo. E depois de absorverem 3 litros de água em cada palmilha, fazem criação de bolhas e bolhinhas...



Há varias soluções possíveis, desde algum uso de super cola para fixar a palminha para não enrolar nas descidas, a recomendações para trocar por esta ou aquela palmilha especial, ou substituir por o que ande lá por casa, é algo ainda que tenho que estudar melhor.

Para já ... problema resolvido !
( Depois de lavadas duas vezes, e com palmilhas 3mm Inov-8)

Ainda não testei completamente a solução, e pode ser preciso algum corte e ajuste no arco, mas para já o problema de enrolar e acumular água ficou resolvido.

O apoio no calcanhar das "Ortholite" é de facto muito bom, mas só funcionar a seco é bastante limitativo.

Resumo final :
São sem dúvida as melhores sapatilhas de trail que usei, mas as palmilhas são uma valente m%$#!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Ultra-Empeno do Marão

Sábado foi dia do Ultra-Trail do Marão, um empeno monumental parece-me que em todas as distâncias.

Exemplificativo das exigências do Marão, o Ultra-Trail de 120km (que afinal levou bónus para 140), em que dos 80 atletas experientes inscritos, terminaram ... 17 !!!

A denominada Maratona, foi também Ultra, com 54km e quase 2800 metros verticais de subida.
O meu papel era o de corredor vassoura,  acompanhar os últimos, garantir que não ficava ninguém para trás, e ajudar no que fosse preciso para os atletas chegarem aos postos de abastecimento e ao final.
O nível da prova era alto, e pareceu-me estarem todos bem preparados (para o que estava anunciado), nalgumas ocasiões tive dificuldades até em acompanhar os últimos, a minha sorte foi que nas descidas os apanhava com facilidade (a gravidade é forte em mim).

Fiz parelha com outro vassoura, este de enorme capacidade atlética, apenas faltando alguma experiência em trail, mas muito conhecedor da montanha e das suas exigências e dificuldades.
Obrigado pela companhia Jorge !

Em relação ao percurso, dos mais duros que conheço para a distância. Começa logo com 1km vertical, piso muito técnico, as descidas custavam tanto ou mais que as descidas, todo o percurso inicial muito técnico e com variados obstáculos.
O traçado teve quase tudo, quilometro vertical, descidas loucas, bonitas paisagens, um pouco de estradão, atravessar e seguir junto ao rio...
O piso incluiu muita pedra solta, lama, terra, algum paralelo, rio, saltar muros, escalar rochas...
Ainda incluiu também uma parte em trail nocturno, pois chegamos eram quase 23h.

Abastecimentos* muito bem recheados, com variedade e uns bolos viciantes !
 *pequeno reparo mais abaixo.

A nível de paisagem, envolvência, e apoio da população local, é fantástico !

Foi a verdadeira experiência de trail, ficou apenas a faltar a areia e a neve para ser o jackpot.










 



 
 Finalmente o topo do km vertical !











 Bastões improvisados, e algum pessoal em ligeiras dificuldades.

 Ligeiramente cansado ...



 Comecei com sapatilhas vermelhas ....
 Muuuuuuu

Pequenos Reparos :

Eu não deveria criticar esta "prova" visto que me voluntariei para ajudar, e participei a convite da organização, mas ... depois desta experiência digo simplesmente, preferia ter pago.

Se tivesse pago, após ter andado do meio dia às 16h30 sem água à procura do abastecimento "perdido" feito Indiana Jones com o termómetro nos 30 graus, tinha desistido, e quando conseguisse descolar um lábio do outro, a organização ia ouvir das boas...
Assim sendo, continuei, e o final até foi a parte mais soft da "prova".

Anunciar um abastecimento a 15km, e ele aparecer passado mais de 20, simplesmente não se faz.
Principalmente quando é um dia de MUITO CALOR, ainda por cima inesperado.
Apesar de estar fora do sítio, todos os abastecimentos estavam muito bem recheados e com muita variedade de alimentos, e um bolos deliciosos ! Mas ainda assim ... não se faz.
Anunciar uma prova de 42km, que afinal tem 47, mas depois são 55km, não se faz.


A prova teve dois inicios, visto que o primeiro esbarrou com um portão fechado, de um agricultor que à ultima da hora negou a passagem pelos seus terrenos, e a organização não teve tempo de alterar a marcação ...
Isto ficou muito mal na fotografia, mas ainda era perdoável, pena que gerou um grande atraso, o que fez com que muita gente terminasse a prova já de noite, e o frontal não constava do material obrigatório.
Também fez perder parte da manhã, onde a temperatura era mais baixa, fazendo coincidir o abastecimento inexistente com o pico de calor.

Penso que a prova tem tudo para ser das melhores do país, mas é preciso avisar os atletas para o que vão, de maneira a ser possível gerir esforços, expectativas, e preparar o treino e o material de maneira adequada ao desafio.