sábado, 14 de novembro de 2015

Venha a próxima !

Passou a semana  para recuperar da Maratona do Porto.

Foi feita de descanso, comidinha e bicicleta, e acho que estou pronto para outra !

























Para o resto do ano falta a Meia-Maratona de Famalicão e a S.  Silvestre de Ermesinde, provas onde sou totalista !! ( Houve 1 edição e eu fui :D )



O plano de treino está traçado para 2016, e a preparação vai começar agora !
Como sempre, para o ano é que vai ser, etc e tal, e vai ser a loucura.

Este plano é muito particular e bastante diferente do que tentei anteriormente.
Em vez do plano se focar numa prova, desafio ou objectivo específico, o plano foca-se em ... MIM !

Basicamente o meu treino estará orientado para ser o melhor para mim.

Exemplos :

A duração dos treinos é orientada pelo meu limiar da fadiga, uma vez entrando em fadiga não é muito benéfico (do ponto de vista de evolução) prolongar muito o treino, pois uma vez em fadiga a forma e técnica sofrem, aumenta o risco de lesões, e o tempo que o corpo precisa para recuperar sobe exponencialmente.
A ideia é fazer o máximo de treino que o corpo consiga "absorver" e recuperar bem para não entrar em sobre-treino, lesões  nem desanimar (a fadiga desmotiva) de forma a conseguir progredir sentindo-me bem todos os dias.
    - Se for um treino de séries, fazer o número de séries possível mantendo-as consistentes, quando se começar a instalar a fadiga e a performance a cair, acabou o treino.
    - Se for um treino constante longo, quando começar a perder "performance de corrida", acabou o treino.

A intensidade dos treinos é baseada em ritmo cardíaco e não em velocidade.
Um treino para puxar é mesmo para puxar, nem que já vá "rápido suficiente" ... se não estás no esforço pretendido, dá-lhe !
Do outro lado, se o esforço desta sessão é X, é X ... não interessa que estejas a ser ultrapassado por uma tartaruga perneta !

Como não há uma prova objectivo, nem um tempo a bater, a velocidade é a que corresponder ao esforço adequado para o treino, e não forçar uma velocidade porque temos um objectivo (muitas vezes demasiado ambicioso).

Há BTT no plano, porque sim e gosto. (Lá para a primavera entra um pouco de estrada também).

Este tipo de treino parece-me ter várias vantagens neste momento em relação ao convencional escolher uma prova e fazer o treino "de trás para a frente" para a prova.
Basicamente porque elimina questões de o objectivo prova ser demasiado ou pouco ambicioso.

Neste caso o treino é o máximo que eu consiga absorver, e terei a melhor preparação possível na altura.
Se for suficiente para determinada prova que queira ir, boa ! Vamos lá ! Se não for, fica para a próxima.

Como tudo é baseado em limiares e esforço, tudo é dinâmico e o ajuste dos treinos é automático ao haver evolução ou dias piores, garantindo que o treino feito é sempre absorvido, divertido e bom para a saúde !


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